25.3.13

detesto sushi. e não é pelo peixe. é mesmo pelo arroz e pela nori. detesto.
a sério, deus-nosso-senhor, às vezes, parece doido!

24.3.13


Sigur Rós - Ára Bátur

dizia eu há dias que ficou "um cheiro no ar como quem diz sim, amo-te até à dor, e é por isso que tenho de ir embora ou deixa-me, não me deixes. adeus, estou quase a chegar. foi assim!" dizia eu, também, que me soube a despedida. mal eu sabia porquê. aparentemente, o kartjan saíu da banda. e a separação sentiu-se no som. como em todas as histórias de amor, o fim sabe sempre amargo. sigur rós é mais do que as personagens que os compõe. é para lá delas. mas, como em todas as verdadeiras histórias de amor, quando uma parte da equação desaparece, a entidade criada ressente-se. destrói-se. ou reinventa-se. ainda que sem a inocência de antes. juntos fizeram mesmo magia. como as verdadeiras histórias de amor. o futuro será outro, com certeza. exploram-se novas formas. novos corpos. novos cheiros. novas vidas. mas a magia, essa, permanece algures num espaço intemporal. como nas verdadeiras histórias de amor. como neste ára bátur.


Sigur Rós - Brennisteinn

dizia eu que o futuro será outro. será. será este. onde se sente uma liberdade algo estranha. mas ressentimento também. e um certo cinismo. uma raiva contida. uma certa tristeza. misturada com despeito. a mistura é naturalmente explosiva. o sentir é cru. animal. e revolto. a essência está lá. mas quer-se ultrapassar à força. como quando acabam as verdadeiras histórias de amor.

22.3.13

ontem, ao lanche, alguém me pedia "x, conta-me lá a tua história", eu contei um bocadinho e do outro lado recebi um "foda-se, isso parece um filme do woddy allen".

20.3.13

detesto as palavras: namorar, namoro e namorado/a. também detesto as palavras: casamento, casado(s), marido e esposa. não gosto de relações que se definem em conceitos, ou pré-conceitos. mas gosto da palavra amor. para mim essa chega. e não se define. é.